sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Livro “Nos Tempos do Bar Rex”, de Penna, relata uma parte da história de Indaiatuba

“Nos Tempos do Bar Rex”, de autoria do fotógrafo e escritor Antonio da Cunha Penna relata fatos que aconteceram com as pessoas que frequentavam o local entre 1949 e 1974. O Bar Rex localizado ao lado do Cine Rex na Praça Prudente de Moraes no Centro, foi o point de Indaiatuba durante três décadas. Antônio da Cunha Penna acompanhado do presidente do Conselho Administrativo da Fundação Pró-Memoria, Antônio Reginaldo Geiss e demais membros recebeu a imprensa na Tulha do Casarão Pau Preto, para falar sobre sua obra.
Penna explicou que a ideia do livro surgiu no dia 7 de setembro de 2005, quando pretendia escrever uma crônica para a revista do Jornal Tribuna de Indaiá. “Conversei com algumas pessoas (Paulo Lui, Antonio Reginaldo Geiss, Rubens Bonito, Clóvis Civolani, Zaira de Genaro, sua filha Cristina de Genaro Scodro) e percebi que tinha um vasto material para escrever um livro. E a crônica jamais foi escrita”, comenta ele.
Penna entrevistou 85 indaiatubanos que contaram suas memórias do tempo do Bar Rex. Ele relata fatos e histórias do Bar Rex que durante 25 anos, teve 10 proprietários diferentes e um importante papel na vida social de Indaiatuba.


Começou com a família de Lauro Magnussom e o último proprietário foi José Becari. “No período que transcorreu desde 2005, tive um grande problema, pois escrevia os manuscritos a lápis e dependia dos meus filhos para transcrevê-los, até que um dia me enchi e fez um curso rápido. Hoje já consigo brincar com o computador”, conta.
Penna explicou que o livro é bem humorado e às vezes irônico, mas ressalta que quis demonstrar que o fechamento do bar encerra um ciclo e depois no final da década de 70, começa a preparação para o desenvolvimento da cidade. O bar é vendido para a construção de um Banco.
Antonio Reginaldo Geiss declarou que foi frequentador do Bar Rex e a Praça Prudente Moraes era o centro nervoso da cidade. “Os jovens saíam da missa da igreja Candelária e iam direto para Praça. Havia o serviço de rádio e os frequentadores ofereciam músicas para os pretendentes. Ali muitos casamentos se concretizavam. Inclusive conheci a minha esposa, em 1949, na Praça e continuamos casados até hoje”, relata. O livro é ilustrado por Ige D’Aquino, possui 106 belas fotos de Indaiatuba da época e teve a colaboração de Eliana Mattos, Marcos Kimura entre outros.


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